I Encontro
O HOMEM É CAPAZ DE DEUS
- O desejo de Deus está inscrito no coração do homem porque foi criado por Deus e para Deus. Deus não cessa de atrair o homem a si;
- Somente em Deus o homem pode encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar;
- O homem expressa de maneiras diferentes sua busca por Deus porque ele é um ser religioso (orações, sacrifícios, cultos, meditações etc.)
1.2) Deus vem ao encontro do homem
- Através da razão, o homem pode conhecer a Deus a partir de Suas obras (ser religioso);
- Mas existe outra ordem de conhecimento que o homem não pode atingir por suas próprias forças, a da Revelação divina. Por uma decisão totalmente livre, Deus se revela e se doa ao homem.
- Revela seu mistério, seu projeto amoroso, que concebeu desde toda a eternidade em Cristo em prol de todos os homens. Revela plenamente seu projeto enviando seu Filho bem-amado, nosso Senhor Jesus Cristo, e o Espírito Santo.
1.3) A resposta do homem a Deus
- Por sua Revelação, "o Deus invisível, levado por seu grande amor, fala aos homens como a amigos, e com eles se entretém para os convidar à comunhão consigo e nela os receber".
- A resposta adequada a este convite é a fé.
- Pela fé, o homem submete completamente sua inteligência e sua vontade a Deus. Com todo o seu ser, o homem dá seu assentimento a Deus revelador.
- Esta resposta do homem ao Deus que revela é chamada de "obediência da fé“, pela Sagrada Escritura.
1.4) Comentando
- Não resistiria aos embates do tempo uma fé católica reduzida a uma bagagem, a um elenco de algumas normas e de proibições, a práticas de devoção fragmentadas, a adesões seletivas e parciais das verdades da fé, a uma participação ocasional em alguns sacramentos, à repetição de princípios doutrinais, a moralismos brandos ou crispados que não convertem a vida dos batizados (Doc. Ap. 12);
- Por isso, muitos “católicos” diante de um convite insistente de fiéis de outros credos se deixam levar. O Catolicismo para eles é só algo exterior como vemos acima;
- O texto da Conferência de Aparecida continua:
Nossa maior ameaça “é o medíocre pragmatismo da vida cotidiana da Igreja, no qual, aparentemente, tudo procede com normalidade, mas na verdade a fé vai se desgastando e degenerando em mesquinhez”. A todos nos toca recomeçar a partir de Cristo, reconhecendo que “não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva” (Doc. Ap. 12);
- A minha fé católica está fundamentada numa experiência com Cristo? Num encontro com a pessoa Dele?
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