segunda-feira, 18 de março de 2013

Por que sou católico? III



II Encontro


Juízo Final 

  Juízo final

·         Cristo julgará com o poder adquirido como Redentor do mundo, vindo para salvar os homens.
·         Os segredos dos corações serão revelados, bem como o procedimento de cada um em relação a Deus e ao próximo.
·         Cada homem será repleto de vida ou condenado para a eternidade segundo as suas obras.
·         Assim se realizará «a plenitude de Cristo» (Ef 4,13), na qual «Deus será tudo em todos» (1 Cor 15,28).

Mt 25,31-46

31Quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória. 32E serão reunidas em sua presença todas as nações e ele separará os homens uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, 33e porá as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34Então dirá o rei aos que estiverem à sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo. 35Pois tive fome e me destes de comer. Tive sede e me destes de beber. Era forasteiro e me recolhestes. 36Estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, preso e viestes ver-me'. 37Então os justos lhe responderão: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te alimentamos, com sede e te demos de beber? 38Quando foi que te vimos forasteiro e te recolhemos ou nu e te vestimos? 39Quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te ver?’ 40Ao que lhes responderá o rei: 'Em verdade vos digo: cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes'. 41Em seguida, dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado para o diabo e para os seus anjos. 42Porque tive fome e não me destes de comer. Tive sede e não me destes de beber. 43Fui forasteiro e não me recolhestes. Estive nu e não me vestistes, doente e preso, e não me visitastes'. 44Então, também eles responderão: 'Senhor, quando é que te vimos com fome ou com sede, forasteiro ou nu, doente ou preso e não te servimos?' 45E ele responderá com estas palavras: 'Em verdade vos digo: todas as vezes que o deixastes de fazer a um desses pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer'. 46E irão estes para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna".

·         O Juízo final terá lugar quando acontecer a vinda gloriosa de Cristo.
·         Pelo seu Filho, Jesus Cristo, Ele pronunciará então a sua palavra definitiva sobre toda a história.
·         Conheceremos então o sentido último de toda a obra da criação e de toda a economia da salvação, e compreenderemos os caminhos admiráveis pelos quais a sua providência terá conduzido tudo  para o seu fim último.
·         O Juízo final revelará como a justiça de Deus triunfa de todas as injustiças cometidas pelas suas criaturas e como o seu amor é mais forte do que a morte (Ct 8,6).
·         A mensagem do Juízo final é um apelo à conversão, enquanto Deus ainda dá aos homens «o tempo favorável, o tempo da salvação» (2 Cor 6, 2).
·         O Juízo Final inspira o santo temor de Deus, empenha na justiça do Reino de Deus e anuncia a «feliz esperança» (Tt 2, 13) do regresso do Senhor, que virá «para ser glorificado nos seus santos, e admirado em todos os que tiverem acreditado» (2 Ts 1, 10).


Renovação Cósmica


  Renovação cósmica

·         Depois do juízo final, o próprio universo, libertado da escravidão da corrupção, participará na glória de Cristo com a inauguração dos «novos céus e da nova terra» (2 Pd 3,13).
·         Será assim alcançada a plenitude do Reino de Deus, ou seja a realização definitiva do desígnio salvífico de Deus de «recapitular em Cristo todas as coisas, as do céu e as da terra» (Ef 1,10).
·         Deus será então «tudo em todos» (1 Cor 15,28), na vida eterna.



2.1)            A Jerusalém celeste (Ap 21)

1Vi então um céu novo e uma nova terra — pois o primeiro céu e a primeira terra se foram, e o mar já não existe. 2Vi também descer do céu, de junto de Deus, a Cidade santa, uma Jerusalém nova, pronta como uma esposa que se enfeitou para seu marido. 3Nisto ouvi uma voz forte que, do trono, dizia: "Eis a tenda de Deus com os homens. Ele habitará com eles; eles serão o seu povo, e ele, Deus-com-eles, será o seu Deus. 4Ele enxugará toda lágrima dos seus olhos, pois nunca mais haverá morte, nem luto, nem clamor, e nem dor haverá mais. Sim! As coisas antigas se foram!" 5O que está sentado no trono declarou então: "Eis que eu faço novas todas as coisas". (...) 7O vencedor receberá esta herança, e eu serei seu Deus e ele será meu filho. 8Quanto aos covardes, porém, e aos infiéis, aos corruptos, aos assassinos, aos impudicos, aos mágicos, aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua porção se encontra no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte".

·         Neste «universo novo» (Ap 21,5), a Jerusalém celeste, Deus terá a sua morada entre os homens.
·         Para o ser humano, este momento será a realização definitiva da criação, da qual a Igreja era o sacramento.
·         Os que estiverem unidos a Cristo formarão a comunidade dos resgatados, a «Cidade santa de Deus» (Ap 21, 2), a «Esposa do Cordeiro» (Ap 21, 9).
·         Esta não mais será atingida pelo pecado, pelas impurezas (Ap 21,27), pelo amor próprio, que destroem e ferem a comunidade terrena dos homens.
·         A visão beatífica, na qual Deus se revelará aos eleitos de modo inesgotável, será a fonte inexaurível da felicidade, da paz e da mútua comunhão.
·         Também o universo visível está destinado a ser transformado, «a fim de que o próprio mundo, restaurado no seu estado primitivo, esteja sem mais nenhum obstáculo ao serviço dos justos» (S. Irineu, Ad. Haer. 5,32,1).
·         A espera pela renovação cósmica não deve enfraquecer nosso empenho pelo desenvolvimento deste mundo pois é nele que cresce o corpo da nova família humana, que já consegue apresentar uma certa prefiguração do mundo futuro.
·         Por conseguinte, embora o progresso terreno se deva cuidadosamente distinguir do crescimento do Reino de Cristo, todavia, na medida em que pode contribuir para a melhor organização da sociedade humana, interessa muito ao Reino de Deus (cf. LG 39)

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