II Encontro
Juízo Final
Juízo final
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Cristo julgará
com o poder adquirido como Redentor do mundo, vindo para salvar os homens.
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Os segredos dos corações serão revelados, bem como o
procedimento de cada um em relação a Deus e ao próximo.
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Cada homem será repleto de vida ou condenado para a
eternidade segundo as suas obras.
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Assim se realizará «a plenitude de Cristo» (Ef 4,13), na qual «Deus será tudo em todos» (1 Cor
15,28).
Mt 25,31-46
31Quando o Filho do Homem vier em sua
glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória. 32E
serão reunidas em sua presença todas as nações e ele separará os homens uns dos
outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, 33e porá as
ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34Então dirá o
rei aos que estiverem à sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai, recebei por
herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo. 35Pois
tive fome e me destes de comer. Tive sede e me destes de beber. Era forasteiro
e me recolhestes. 36Estive nu e me vestistes, doente e me
visitastes, preso e viestes ver-me'. 37Então os justos lhe
responderão: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te alimentamos, com
sede e te demos de beber? 38Quando foi que te vimos forasteiro e te
recolhemos ou nu e te vestimos? 39Quando foi que te vimos doente ou
preso e fomos te ver?’ 40Ao que lhes responderá o rei: 'Em verdade
vos digo: cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a
mim o fizestes'. 41Em seguida, dirá aos que estiverem à sua
esquerda: 'Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado para o
diabo e para os seus anjos. 42Porque tive fome e não me destes de
comer. Tive sede e não me destes de beber. 43Fui forasteiro e não me
recolhestes. Estive nu e não me vestistes, doente e preso, e não me
visitastes'. 44Então, também eles responderão: 'Senhor, quando é que
te vimos com fome ou com sede, forasteiro ou nu, doente ou preso e não te
servimos?' 45E ele responderá com estas palavras: 'Em verdade vos
digo: todas as vezes que o deixastes de fazer a um desses pequeninos, foi a mim
que o deixastes de fazer'. 46E irão estes para o castigo eterno,
enquanto os justos irão para a vida eterna".
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O Juízo final terá lugar quando acontecer a vinda gloriosa
de Cristo.
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Pelo seu Filho, Jesus Cristo, Ele pronunciará então a sua
palavra definitiva sobre toda a história.
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Conheceremos então o sentido último de toda a obra da
criação e de toda a economia da salvação, e compreenderemos os caminhos
admiráveis pelos quais a sua providência terá conduzido tudo para o seu fim último.
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O Juízo final revelará como a justiça de Deus triunfa de
todas as injustiças cometidas pelas suas criaturas e como o seu amor é mais
forte do que a morte (Ct 8,6).
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A mensagem do Juízo final é um apelo à conversão, enquanto
Deus ainda dá aos homens «o tempo favorável, o tempo da salvação» (2 Cor 6,
2).
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O Juízo Final inspira o santo temor de Deus, empenha na
justiça do Reino de Deus e anuncia a «feliz esperança» (Tt 2, 13) do
regresso do Senhor, que virá «para ser glorificado nos seus santos, e admirado
em todos os que tiverem acreditado» (2 Ts 1, 10).
Renovação Cósmica
Renovação cósmica
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Depois do juízo final, o próprio universo, libertado da
escravidão da corrupção, participará na glória de Cristo com a inauguração dos
«novos céus e da nova terra» (2 Pd 3,13).
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Será assim alcançada a plenitude do Reino de Deus, ou seja
a realização definitiva do desígnio salvífico de Deus de «recapitular em Cristo
todas as coisas, as do céu e as da terra» (Ef 1,10).
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Deus será então «tudo em todos» (1 Cor 15,28), na
vida eterna.
2.1)
A
Jerusalém celeste (Ap 21)
1Vi então um céu novo e uma nova terra — pois o primeiro céu e a primeira
terra se foram, e o mar já não existe. 2Vi também descer do céu, de
junto de Deus, a Cidade santa, uma Jerusalém nova, pronta como uma esposa que
se enfeitou para seu marido. 3Nisto ouvi uma voz forte que, do
trono, dizia: "Eis a tenda de Deus com os homens. Ele habitará com eles; eles serão o seu povo, e ele, Deus-com-eles, será o seu Deus. 4Ele enxugará toda lágrima dos seus olhos, pois
nunca mais haverá morte, nem luto, nem clamor, e nem dor haverá mais. Sim! As
coisas antigas se foram!" 5O que está sentado no trono declarou
então: "Eis que eu faço novas todas as coisas". (...) 7O
vencedor receberá esta herança, e eu
serei seu Deus e ele será meu filho. 8Quanto aos covardes,
porém, e aos infiéis, aos corruptos, aos assassinos, aos impudicos, aos mágicos,
aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua porção se encontra no lago ardente
de fogo e enxofre, que é a segunda morte".
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Neste «universo novo» (Ap 21,5), a Jerusalém celeste, Deus
terá a sua morada entre os homens.
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Para o ser humano, este
momento será a realização definitiva da criação, da qual a Igreja era o sacramento.
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Os que estiverem unidos a Cristo formarão a comunidade dos
resgatados, a «Cidade santa de Deus» (Ap 21, 2), a «Esposa do Cordeiro» (Ap
21, 9).
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Esta não mais será atingida pelo pecado, pelas impurezas
(Ap 21,27), pelo amor próprio, que destroem e ferem a comunidade terrena dos
homens.
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A visão beatífica, na qual Deus se revelará aos eleitos de
modo inesgotável, será a fonte inexaurível da felicidade, da paz e da mútua
comunhão.
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Também o universo visível está destinado a ser
transformado, «a fim de que o próprio mundo, restaurado no seu estado
primitivo, esteja sem mais nenhum obstáculo ao serviço dos justos» (S. Irineu,
Ad. Haer. 5,32,1).
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A espera pela renovação cósmica não deve enfraquecer nosso
empenho pelo desenvolvimento deste mundo pois é nele que cresce o corpo da nova
família humana, que já consegue apresentar uma certa prefiguração do mundo
futuro.
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Por conseguinte, embora o progresso terreno se deva
cuidadosamente distinguir do crescimento do Reino de Cristo, todavia, na medida
em que pode contribuir para a melhor organização da sociedade humana, interessa
muito ao Reino de Deus (cf. LG 39)
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