II Encontro
Juízo Final
Juízo final
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Cristo julgará
com o poder adquirido como Redentor do mundo, vindo para salvar os homens.
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Os segredos dos corações serão revelados, bem como o
procedimento de cada um em relação a Deus e ao próximo.
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Cada homem será repleto de vida ou condenado para a
eternidade segundo as suas obras.
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Assim se realizará «a plenitude de Cristo» (Ef 4,13), na qual «Deus será tudo em todos» (1 Cor
15,28).
Mt 25,31-46

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O Juízo final terá lugar quando acontecer a vinda gloriosa
de Cristo.
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Pelo seu Filho, Jesus Cristo, Ele pronunciará então a sua
palavra definitiva sobre toda a história.
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Conheceremos então o sentido último de toda a obra da
criação e de toda a economia da salvação, e compreenderemos os caminhos
admiráveis pelos quais a sua providência terá conduzido tudo para o seu fim último.
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O Juízo final revelará como a justiça de Deus triunfa de
todas as injustiças cometidas pelas suas criaturas e como o seu amor é mais
forte do que a morte (Ct 8,6).
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A mensagem do Juízo final é um apelo à conversão, enquanto
Deus ainda dá aos homens «o tempo favorável, o tempo da salvação» (2 Cor 6,
2).
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O Juízo Final inspira o santo temor de Deus, empenha na
justiça do Reino de Deus e anuncia a «feliz esperança» (Tt 2, 13) do
regresso do Senhor, que virá «para ser glorificado nos seus santos, e admirado
em todos os que tiverem acreditado» (2 Ts 1, 10).
Renovação Cósmica
Renovação cósmica
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Depois do juízo final, o próprio universo, libertado da
escravidão da corrupção, participará na glória de Cristo com a inauguração dos
«novos céus e da nova terra» (2 Pd 3,13).
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Será assim alcançada a plenitude do Reino de Deus, ou seja
a realização definitiva do desígnio salvífico de Deus de «recapitular em Cristo
todas as coisas, as do céu e as da terra» (Ef 1,10).
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Deus será então «tudo em todos» (1 Cor 15,28), na
vida eterna.
2.1)
A
Jerusalém celeste (Ap 21)

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Neste «universo novo» (Ap 21,5), a Jerusalém celeste, Deus
terá a sua morada entre os homens.
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Para o ser humano, este
momento será a realização definitiva da criação, da qual a Igreja era o sacramento.
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Os que estiverem unidos a Cristo formarão a comunidade dos
resgatados, a «Cidade santa de Deus» (Ap 21, 2), a «Esposa do Cordeiro» (Ap
21, 9).
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Esta não mais será atingida pelo pecado, pelas impurezas
(Ap 21,27), pelo amor próprio, que destroem e ferem a comunidade terrena dos
homens.
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A visão beatífica, na qual Deus se revelará aos eleitos de
modo inesgotável, será a fonte inexaurível da felicidade, da paz e da mútua
comunhão.
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Também o universo visível está destinado a ser
transformado, «a fim de que o próprio mundo, restaurado no seu estado
primitivo, esteja sem mais nenhum obstáculo ao serviço dos justos» (S. Irineu,
Ad. Haer. 5,32,1).
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A espera pela renovação cósmica não deve enfraquecer nosso
empenho pelo desenvolvimento deste mundo pois é nele que cresce o corpo da nova
família humana, que já consegue apresentar uma certa prefiguração do mundo
futuro.
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Por conseguinte, embora o progresso terreno se deva
cuidadosamente distinguir do crescimento do Reino de Cristo, todavia, na medida
em que pode contribuir para a melhor organização da sociedade humana, interessa
muito ao Reino de Deus (cf. LG 39)
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