domingo, 4 de setembro de 2011

HISTÓRICO DA FESTA DO SANTO CRUZEIRO OU DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ



A festa do Santo Cruzeiro ou da Exaltação da Santa Cruz nasceu em Jerusalém, nos primeiros séculos do cristianismo. Conforme um antigo testemunho, começou a ser comemorada no aniversário do dia em que foi encontrada a cruz de Nosso Senhor. A sua celebração estendeu-se com grande rapidez pelo Oriente e pouco depois por toda a cristandade. Em Roma, era particularmente solene a procissão que, depois da missa, se dirigia de Santa Maria Maior a São João de Latrão para venerar a cruz.

Em Guaiúba, este movimento evangelizador chegaria em 1930 por força de uma missão evangelizadora que teve a frente os padres lazaristas, destacando-se o Padre Guilherme Vaessen. Essas missões ocorreram entre os dias 4 a 12 de novembro, sendo o santo cruzeiro afincado no meio de um terreno em uma das ruas principais de Guaiúba no dia 13 de novembro do mesmo ano, conforme reza a lápide mandada colocar pelos missionários encarregadas pelas Santas Missões.

A cruz era o marco desses patriarcas da fé. No local onde havia sido afincado o Santo Cruzeiro seria construído em 1940 uma Capelinha sob a mesma invocação e preservando a frente a imagem do Cristo Crucificado. Consta nos altos de nossa história que Dona Totonha – Antônia Araújo de Freitas – esposa do Sr. Manuel Baltazar de Freitas – mulher bondosa e atuante na fé, recitava o terço todas as segundas-feiras junto ao Cruzeiro acompanhada por um grande número de fiéis.

“A cruz torna-se assim um símbolo cujo significado é sempre atual: com seus quatro lados representando todo o universo, é o lugar onde se dá a oferta da própria vida por amor á humanidade, ao mesmo tempo em que mostra a certeza da ressurreição. Na busca por um mundo melho.” Guilherme Demarchi[1]



Há 81 anos nossa paróquia mantém viva essa tradição e nos ajuda a compreender a força salvifica daquele que veio ao mundo com a missão de divulgar os poderosos ensinamentos de seu Pai. Aquele que nos ama acima de tudo e que espera de nós uma constante retribuição amorosa, uma obediência eficaz aos preceitos legados por seu Pai e nosso Pai bem presentes no livro sagrado – a Bíblia.


[1] DEMARCHI, Guilherme. A dialética da Cruz. Artigo publicado na revista O Mílite, nº 248, setembro de 2011, pág. 37.

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