LITURGIA EUCARÍSTICA
Introdução
Na última ceia, Cristo institui o sacrifício eucarístico;
Cada celebração eucarística torna presente na Igreja o
sacrifício da cruz;
Neste momento, o sacerdote, representante do Cristo Senhor,
realiza aquilo que o Senhor fez e entregou aos discípulos para que o fizessem
em sua memória.
Cristo, na verdade, tomou o pão e o cálice, deu graças,
partiu o pão e deu-o a seus discípulos dizendo: "Tomai, comei, bebei; isto
é o meu corpo; este é o cálice do meu sangue. Fazei isto em memória de mim“
(cf. Mt 26, 17-29; Mc 14, 12-25; Lc 22, 7-20 ; 1 Cor 11,
23-25).
Por isso a Igreja dispôs toda a celebração da liturgia
eucarística em partes que correspondem às palavras e gestos de Cristo. De fato:
Partes da Liturgia
Eucarística
Preparação dos dons: levam-se ao altar o pão e o vinho com
água, isto é, aqueles elementos que Cristo tomou em suas mãos;
Oração eucarística: rendem-se graças a Deus por toda a obra
da salvação e as oferendas tornam-se corpo e sangue de Cristo;
Fração do pão e comunhão: os fiéis, embora muitos, recebem o
corpo e o sangue do Senhor de um só pão e de um só cálice, do mesmo modo como
os apóstolos, das mãos do próprio Cristo.
Preparação
dos dons
No início da liturgia eucarística são levadas ao altar as
oferendas que se converterão no corpo e sangue de Cristo.
Primeiramente, prepara-se o altar ou mesa do Senhor, que é o
centro de toda a liturgia eucarística, colocando-se nele o corporal, o
purificatório, o missal e o cálice, a não ser que se prepare na credência.
A seguir, trazem-se as oferendas. É louvável que os fiéis
apresentem o pão e o vinho que o sacerdote ou o diácono recebem em lugar
adequado para serem levados ao altar.
Também são recebidos dinheiro ou outros donativos oferecidos
pelos fiéis para os pobres ou para a igreja; serão, no entanto, colocados em
lugar conveniente, fora da mesa eucarística.
Canto do
ofertório
Acompanha a procissão das oferendas e se prolonga pelo
menos até que o padre tenha feito a purificação das mãos e retornado ao altar
para dizer o oremos, ou até terminar a oferta do povo. O que acontecer por
último;
Pode-se usar um cântico que tenha o conteúdo de alegria,
partilha e generosidade ou então outro canto condizente com a ação sagrada e
com a índole do dia ou do tempo litúrgico.
O canto pode sempre fazer parte dos ritos das oferendas,
mesmo sem a procissão dos dons. Quando acabar oofertório deve se concluir o
canto;
O pão e o vinho são depositados sobre o altar pelo
sacerdote, proferindo as fórmulas estabelecidas;
O sacerdote pode incensar as oferendas colocadas sobre o
altar e, em seguida, a cruz e o próprio altar para simbolizar que a oferta da
Igreja e sua oração sobem qual incenso, á presença de Deus.
Em seguida, o sacerdote (por causa do ministério sagrado), e
o povo (em razão da dignidade batismal) podem ser incensados pelo diácono o ou
por outro ministro.
O sacerdote lava as mãos, ao lado do altar, exprimindo por
esse rito o seu desejo de purificação interior (“Lavai-me, Senhor, de minhas
faltas e purificai-me de meus pecados”).
Apresentação
das oferendas
Incensando
as oferendas Incensando
o sacerdote Incensando
do altar Purificação
das mãos
Aprofundando
As principais ofertas são o pão e o vinho.
Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa
que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem e da mulher que trabalham.
Oferecemos o fruto do nosso trabalho para que o Senhor transforme em corpo e
sangue de Cristo.
As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a
coleta do dinheiro é fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis.
A nossa oferta é um sinal de gratidão e contribuição para a
Igreja (manutenção do culto, missão e obras sociais).
O sacerdote oferece o pão a Deus e coloca a hóstia sobre o
corporal.
Depois prepara o vinho. Ele põe algumas gotas de água no
vinho que simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua
encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E
assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também
nós na missa, nos unimos a Cristo para formar um som corpo com Ele.
O celebrante lava as mãos: essa purificação das mãos
significa uma purificação espiritual do ministro de Deus.
Oração
sobre as oferendas
Depositadas as oferendas sobre o altar e terminados os ritos
que as acompanham, conclui-se a preparação dos dons e prepara-se a oração
eucarística com o convite aos fiéis a rezarem com o sacerdote: “Orai irmão e
irmãs...”
Após a resposta do povo (“Receba o Senhor esta oferenda...”)
o sacerdote conclui com a oração sobre as oferendas.
Esta oração termina com a conclusão mais breve, isto é: Por
Cristo, nosso Senhor
O povo, unindo-se à oração, a faz sua pela aclamação do Amém.
Oração
eucarística
Inicia-se agora a oração eucarística, centro e ápice de toda
a celebração, prece de ação de graças e santificação.
O sacerdote convida o povo a elevar os corações ao Senhor na
oração e ação de graças e o associa à prece que dirige a Deus Pai, por Cristo,
no Espírito Santo, em nome de toda a comunidade.
O sentido desta oração é que toda a assembleia se una com
Cristo na proclamação das maravilhas de Deus e na oblação do sacrifício.
A oração eucarística exige que todos a ouçam respeitosamente
e em silêncio.
Os principais elementos que compõem a oração eucarística
são:
Ação de graças
(expressa principalmente no Prefácio):
Osacerdote, em nome de todo o povo santo, glorifica a Deus e lhe rende graças por toda a obra da salvação; ou por um dos seus aspectos, de acordo com o dia, a festividade ou o tempo;
Osacerdote, em nome de todo o povo santo, glorifica a Deus e lhe rende graças por toda a obra da salvação; ou por um dos seus aspectos, de acordo com o dia, a festividade ou o tempo;
Aclamação: toda a
assembleia, unindo-se aos espíritos celestes, canta o santo. Esta aclamação,
parte da própria oração eucarística, é proferida por todo o povo com o sacerdote;
Este é o grande canto da liturgia. Nele toda a assembléia
une aos anjos e santos para proclamar as maravilhas do Deus uno e trino. É o
primeiro canto em ordem de importância. Quanto possível seja cantado. É canto
dos anjos (cf. Is 6,2-3). É também o canto dos homens (cf. Lc 19,38). Não teria
sentido convidar os céus e a terra, os anjos e os arcanjos para cantar a uma
voz, e depois restringir a aclamação a um coral ou a um solista. Este é
essencialmente um canto do povo. É importantíssima participação dos
instrumentos para solenizar esta vibrante dação: SANTO, SANTO, SANTO!
Epiclese: oração
que a Igreja implora por meio de invocações especiais a força do Espírito Santo
para que os dons oferecidos pelo ser humano sejam consagrados, isto é, se
tornem o corpo e sangue de Cristo, e que a hóstia imaculada se torne a
salvação a eles que vão recebê-la em comunhão;
Narrativa da
instituição e consagração: pelas palavras e ações de Cristo se realiza o
sacrifício que ele instituiu na última ceia, ao oferecer o seu corpo e sangue
sob as espécies de pão e vinho, e ao entregá-los aos apóstolos como comida e
bebida, dando-lhes a ordem de perpetuar este mistério;
Anamnese:
cumprindo a ordem recebida do Cristo Senhor através dos apóstolos, a Igreja faz
a memória do próprio Cristo, relembrando principalmente a sua bem-aventurada
paixão, a gloriosa ressurreição e a ascensão aos céus;
Oblação: a
Igreja, em particular a assembleia atualmente reunida, realizando esta memória,
oferece ao Pai, no Espírito Santo, a hóstia imaculada. A Igreja deseja, porém,
que os fiéis não apenas ofereçam a hóstia imaculada, mas aprendam a
oferecer-se a si próprios e se aperfeiçoem, cada vez mais, pela mediação do
Cristo, na união com Deus e com o próximo, para que finalmente Deus seja tudo
em todos;
Intercessões: são
pedidos feitos ao Pai por vivos e mortos . Este momento revela que a Eucaristia
é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste como terrestre, e que
a oblação é feita por ela e por todos os seus membros vivos e defuntos;
Doxologia
final
Exprime a glorificação de Deus, e é confirmada e concluída pela aclamação Amém do povo que deve ser cantado com grande solenidade, pois constitui a conclusão de da oração eucarística.
Exprime a glorificação de Deus, e é confirmada e concluída pela aclamação Amém do povo que deve ser cantado com grande solenidade, pois constitui a conclusão de da oração eucarística.
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