terça-feira, 28 de maio de 2013

Curso - A Eucaristia na vida do cristão.



LITURGIA DA PALAVRA



A liturgia da Palavra é constituída pelo (a):
     Silêncio;       Leituras bíblicas; (1ª leitura, 2ª leitura e Evangelho)
   Salmo Responsorial;
   Aclamação ao Evangelho;
    Homilia (pregação);
    Profissão de fé (creio);
   Oração dos fieis;
 Nas leituras lidas e explicadas na homilia, Deus fala ao seu povo, revela o mistério da redenção e da salvação e oferece alimento espiritual;
O próprio Cristo, por sua Palavra, se acha presente no meio dos fiéis.
Pelo silêncio e pelos cantos o povo se apropria dessa Palavra de Deus e a ela adere pela profissão de fé;
alimentado por essa Palavra, reza na oração universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro.  (IGMR 33)

O Silêncio
A liturgia da Palavra deve ser celebrada de tal modo que favoreça a meditação; por isso deve ser de todo evitada qual­quer pressa que impeça o recolhimento.
Integram-na também breves momentos de silêncio pelos quais se acolhe no coração a Palavra de Deus e se prepara a resposta pela oração.
Convém que tais momentos de silêncio sejam observados, por exemplo, antes de se iniciar a própria liturgia da Palavra, após a primeira e a segunda leitura, como também após o término da homilia (levando em conta o costume da comunidade).
Leituras bíblicas
 Mediante as leituras é preparada para os fiéis a mesa da Palavra de Deus e abrem-se para eles os tesouros da Bíblia. Por isso, é melhor conservar a disposição das leituras bíblicas (AT e NT) pela qual se manifesta a unidade dos dois testamentos e da história da salvação;
Não é permitido trocar as leituras e o sal­mo responsorial, constituídos da Palavra de Deus, por outros textos não-bíblicos (canto de meditação, poemas etc.).
São Gregório diz:
“A Bíblia é a carta de amor de nosso Pai e nós a deixamos fechada no envelope".
Como proclamar as leituras
A Palavra de Deus merece o máximo de respeito.
 Na Missa, sobretudo, não é para ser apenas "lida", mas proclamada" ou anunciada com o poder do Espírito San­to, até a posição do leitor precisa ser digna:
Jamais a mão no bolso, coçando a cabeça, de camisa aberta ao peito, mascando chicletes ou de qualquer outro modo que não seja condizente nobre exercício desse ministério.
A proclamação deve ser feita solenemente, com voz clara, pausada, com boa pro­núncia e bem ajustada ao microfone, de tal modo que todos possam ouvir e entender.
As leituras sejam proclamadas sempre do ambão, que é o lugar próprio da Palavra.


Salmo responsorial
O salmo responsorial segue à primeira leitura.
Ele é parte integrante da liturgia da Palavra
Oferece uma grande importância litúrgica e pastoral: favorece a meditação da Palavra de Deus.
O salmo responsorial deve responder a cada leitura e nor­malmente será tomado do Lecionário.
De preferência, o salmo responsorial será cantado, ao me­nos no que se refere ao refrão do povo.
O salmista ou cantor do salmo, do ambão, profere os versículos do salmo, enquanto toda a assembleia escuta senta­da, geralmente participando pelo refrão.
Se o salmo não puder ser cantado, seja recitado do modo mais adequado para favorecer a meditação da Palavra de Deus.
Aclamação ao Evangelho
Após a leitura que antecede imediatamente o Evangelho, canta-se o Aleluia ou outro canto conforme exigir o tempo litúrgico.
Tal aclamação constitui um rito ou ação por si mesma, através do qual a assembleia dos fiéis acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, o saúda e professa sua fé pelo canto.
É cantado de pé por todos; o versículo, porém, é cantado pelo cantor ou ministério de música.
O aleluia é cantado em todo o tempo, exceto na Quaresma. O versículo é tomado do Lecionário.
No tempo da Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo antes do evangelho proposto no Lecionário.

Evangelho
O evangelho é o ponto alto da liturgia da palavra e por isso leva consigo vários sinais externos de veneração especial:
Proclamado por um ministro ordenado (depois de pedir a oportuna bênção),
de pé,
De um livro especial: o Evangeliário;
rendem-se ao Evangeliário mostras de veneração (beijo, incensação).
As leituras anteriores são seguidas de uma aclamação ("Palavra do Senhor", "graças a Deus"), com a qual a comunidade "rende homenagem à Palavra de Deus acolhida com fé e gratidão".
A aclamação que segue ao evangelho é especial ("Palavra da salvação", "Glória a vós, Senhor"). Ela mostra a relação mais explícita entre o que foi lido e Cristo.
Homilia
 A homilia é uma parte da liturgia e vivamente recomenda­da, sendo indispensável para nutrir a vida cristã. Convém que seja uma explicação de algum aspecto das leituras da Sagrada Escritura, levando em conta tanto o Mistério celebrado como as necessidades particulares dos ouvintes.
A homilia, via de regra, é proferida pelo próprio sacerdote celebrante ou é por ele delegada a um sacerdote concelebrante ou, ocasionalmente, a um diácono, nunca, porém, a um leigo.
Aos domingos e festas de preceito haja homilia, não poden­do ser omitida a não ser por motivo grave
Após a homilia, convém observar um breve tempo de silêncio.
Profissão de fé
 O símbolo ou profissão de fé tem por objetivo
levar todo o povo reunido a responder à Palavra de Deus anunciada da Sagrada Escritura e explicada pela homilia,
Bem como, recordar e professar os grandes mistérios da fé, antes de iniciar sua celebração na Eucaristia.
O símbolo deve ser cantado ou recitado pelo sacerdote com o povo aos domingos e solenidades; pode-se também dizer em celebrações especiais de caráter mais solene.
Se não for cantado, será recitado por todos juntos, ou por dois coros alternando entre si.
Oração dos fiéis
Na oração universal ou oração dos fiéis, o povo responde de certo modo à Palavra de Deus acolhida na fé e, exercendo a sua função sacerdotal, eleva preces a Deus pela salvação de todos.
Convém que, normalmente, se faça esta oração nas missas com o povo, de tal sorte que se reze pela santa Igreja, pelos governantes, pelos que sofrem necessidades, por todos os seres humanos e pela salvação do mundo inteiro.
 Normalmente serão estas as séries de intenções:
Ø  Pelas necessidades da Igreja;
Ø  Pelos poderes públicos e pela salvação de todo o mundo;
Ø  Pelos que sofrem qualquer dificuldade;
Ø  Pela comunidade local.
No entanto, em alguma celebração especial, tal como con­firmação, matrimônio, exéquias, as intenções podem referir-se mais estreitamente àquelas circunstâncias.
Cabe ao sacerdote celebrante, de sua cadeira, dirigir a oração.
Ele a introduz com breve exortação, convidando os fiéis a rezarem e depois a conclui.
As intenções propostas se­jam sóbrias, compostas de sábia liberdade e breves palavras e expressem a oração de toda a comunidade.
As intenções são proferidas, do ambão ou de outro lugar apropriado, pelo diácono, pelo cantor, pelo leitor ou por um fiel leigo.

O povo, de pé, exprime a sua súplica, seja por uma invoca­ção comum após as intenções proferidas, seja por uma oração em silêncio. 

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