RITOS INICIAIS
Introdução
Tudo que iremos falar foi retirado da Introdução Geral sobre o Missal
Romano (IGMR).
Os ritos iniciais precedem a liturgia da Palavra, isto é,
entrada, saudação, ato penitencial, kyrie, glória e a oração do dia. Têm o
caráter de exórdio (começo, principio, início;), introdução e preparação.
A finalidade dos ritos iniciais da Eucaristia é:
A finalidade dos ritos iniciais da Eucaristia é:
a) Criar
comunidade entre os fiéis;
b) Preparar seus
ânimos para o que vão celebrar: a escuta da Palavra e a Eucaristia.
Entrada
O Canto de entrada começa quando o sacerdote entra com o
diácono, acólitos e os ministros. O povo já precisa estar reunido.
Ø
A finalidade desse canto é
Ø
Abrir a celebração,
Ø
Promover a união da assembleia,
Ø
Introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da
festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros.
O canto é executado alternadamente pelo grupo de cantores e
pelo povo, ou pelo cantor e pelo povo.
Pode-se usar um cântico que tenha o conteúdo semelhante a
antífona de entrada (cf. Lecionário Dominical) ou então outro canto condizente
com a ação sagrada e com a índole do dia ou do tempo litúrgico.
Essa procissão convém que seja solene, passando pelo meio do
povo, especialmente nos dias festivos.
Saudação ao altar e ao povo
Chegando ao presbitério, o sacerdote, o diácono e os
ministros saúdam o altar com uma inclinação profunda.
Em seguida, em sinal de veneração, o sacerdote e o diácono
beijam o altar (esse beijo não é para o altar, mas para o Cristo, que é centro
de nossa piedade), e o sacerdote, se for oportuno, incensa a cruz e o altar.
O canto da entrada deve ser executado até o sacerdote ficar
de pé na sua cadeira presidencial;
Ele reza ou canta o sinal-da-cruz (neste momento todo povo
faz com ele, mas sem dizer palavras só responde o amém);
A saudação ao povo expressa a presença do Senhor. Esta
saudação e a resposta do povo exprimem o mistério da Igreja reunida.
O sacerdote, o diácono ou um ministro leigo, pode, com
brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.
Ato Penitencial
Neste momento o sacerdote convida para o ato penitencial,
que, após breve pausa de silêncio, é realizado por toda a assembleia através
de uma fórmula de confissão geral e concluído pela absolvição do sacerdote,
absolvição que, contudo, não possui a eficácia do sacramento da penitência.
O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de
si mesmo diante do olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados, o
arrependimento deve ser sincero. É um pedido de perdão que parte do coração com
um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos.
O perdão recebido no Ato Penitencial não significa que
estamos isentos do sacramento da Confissão. Depois de fazer um completo exame
de consciência, devemos nos confessar com um Sacerdote, principalmente quando
cometemos um pecado grave ou mortal. Esse perdão é só para aqueles que se
confessam sempre e que não estejam em pecado grave e que participam todos os
domingos da Santa Eucaristia. Ou seja, trata-se de uma confissão genérica da
fraqueza humana uma purificação das faltas leves. Assumem o risco de aqueles
que não tomam esses cuidados de cometer um pecado maior.
Aos domingos, particularmente no tempo pascal, em lugar do
ato penitencial de costume, pode-se fazer, por vezes, a bênção e aspersão da
água em recordação do batismo.
“Senhor tende
piedade” pode ser cantado ou rezado se este momento for cantado trata-se de um
canto em que os fiéis aclamam o Senhor e imploram a sua misericórdia, é
executado normalmente por todos, tomando parte nele o povo e o grupo de
cantores ou o cantor.
Tipos de
ato penitencial
Ø
Confesso a
Deus todo-poderoso...
Ø
Tende
compaixão de nós, Senhor...
Ø
Senhor,
que viestes salvar...
Ø
Canto de
pedido de perdão
Quando o ato penitencial não tem a expressão Senhor, tende
piedade de nós (Kyrie, eleison), ela deve ser rezada ou cantada após a
absolvição (Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós...)
Glória
O Glória é um hino antiquíssimo e venerável, pelo qual a
Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro.
O texto deste hino não pode ser substituído por outro.
Entoado pelo sacerdote ou pelo cantor ou o grupo de
cantores, é cantado por toda a assembleia.
Se não for cantado, deve ser recitado por todos juntos ou
por dois coros dialogando entre si.
É cantado ou recitado aos domingos (exceto no tempo do
Advento e da Quaresma) nas solenidades e festas e, ainda, em celebrações
especiais mais solenes.
Não se diz glória em dias de semana porque se for cantado ou
recitado em dias comuns, perderá o seu sentido de festa e solenidade.
Para entender o glória precisamos conhecer o hino original:
Glória a Deus nas
alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso:
nós Vos louvamos,
nós Vos bendizemos,
nós Vos adoramos,
nós Vos glorificamos,
nós Vos damos graças
por Vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai:
Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós;
Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica;
Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo;
só Vós, o Senhor;
Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo;
com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso:
nós Vos louvamos,
nós Vos bendizemos,
nós Vos adoramos,
nós Vos glorificamos,
nós Vos damos graças
por Vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai:
Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós;
Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica;
Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo;
só Vós, o Senhor;
Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo;
com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém
Oração coleta
Neste momento o sacerdote convida o povo a rezar; por isso
começa com o oremos, que é um convite a rezar e todos se conservam em silêncio
com o sacerdote por alguns instantes, tomando consciência de que estão na
presença de Deus e formulando interiormente os seus pedidos.
Depois o sacerdote diz a oração que se costuma chamar
"coleta", pela qual se exprime a índole da celebração.
Conforme antiga tradição da Igreja, a oração costuma ser
dirigida a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo, ou seja por uma conclusão
trinitária: Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
Esta oração é rezada de pé e vem logo após o “Glória” (ou
após o ato penitencial nas missas simples ou no período da quaresma, advento)
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